Um blog feito apenas com o intuito de ser um espaço para pensamentos diários.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Versus
Ao mesmo tempo eu sou nada e sou tudo o que tenho para mim.
Ao mesmo tempo que existo, inexisto dentro de mim.
Tudo tem seu preço, seu lugar no mundo, sua própria esfera de inexistência, sua essência.
A essência do ser é a representação do ser em si mesmo.
Preciso fazer o belo daquilo de feio que tenho.
Eu me amo ao mesmo tempo em que me odeio.
Ao mesmo tempo que existo, inexisto dentro de mim.
Tudo tem seu preço, seu lugar no mundo, sua própria esfera de inexistência, sua essência.
A essência do ser é a representação do ser em si mesmo.
Preciso fazer o belo daquilo de feio que tenho.
Eu me amo ao mesmo tempo em que me odeio.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
A Rosa ...
Ainda, toda vez que vejo e ouço essa música, confesso que fico embriagada com a doçura e a sutileza que ela tem, o jeito que ela tem de embalar o meu coração em seu momento mais desatento, um suspiro profundo.
domingo, 17 de outubro de 2010
Um mestre de verdades
"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos"
(Charles Chaplin)
(Charles Chaplin)
E, não mais do que de repente, um trecho de Chaplin veio a cair-me como uma luva. A mim e os meus devaneios.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Reflexões... Solidão
Estar só, muitas vezes não é estar realmente só. É apenas a forma de você sentir o vazio dentro de si e tentar exergar além do que você não pode ver no momento.
A solidão não precisa de um ser para existir, apenas de algum para que a sinta. Pode-se estar num turbilhão de gente e se sentir só ou estar só e ter um turbilhão dentro de si.
A escolha do estar sozinho pode ser nossa, ao mesmo tempo em que ela pode vir sorrateira e pegar de surpresa os mais desavisados.
A solidão vem e vai e tem várias formas e tem vários rostos. Tem muitas cores e gostos, umas vezes cinza... outras lilás; vezes amarga, outras, é o mais puro doce.
Estar só pode ser produtivo, generoso e paciente. Quando estamos sós e viajamos para dentro de nós mesmos e nessa viagem conseguimos encontrar o que nos faltava, aí sim, essa solidão é prazeirosa, é doce, rica e tem suas cores mais radiantes. Entretanto, quando, na solidão, nos vemos realmente sós, vazios, ela tem gosto ruim; chega muitas vezes à vontade de estar pelo avesso, lavar de toda a fuligem acumulada que nos leva ao cinza impuro, ao gosto amargo, ao asco.
Deveríamos pensar todos os dias na possibilidade de estarmos realmente sós e ao mesmo tempo sermos preenchidos de todas as cores, experimentarmos a cada dia um gosto diferente até chegarmos ao nosso ideal. Pode não ser a cor branca em seu tom mais puro, para que não sejamos tão egoístas a ponto de fecharmos os olhos alheios, como também não sejamos tão doces, para que aqueles que se cansaram desse sabor tenham a possibilidade de aproveitar o gosto bom de estar ao nosso lado todos os dias e não ficarem restritos de saborear juntos o que a vida tem de bom.
Só, no meio da multidão
Todos passam e ninguém me vê,
Estou ali parada, quieta, suave
Entre os ramos de outras róseas flores
E só os olhos atentos de quem realmente quer ver
Enxergam as mais diminutas características no meu ventre
E a esse ser, Possuidor de tais olhos
Entrego toda a radiante beleza
E espinhos entre as folhas macias
Que só os dedos os mais astutos conseguem desviar
E levar à boca macia o meu beijo de pétala com orvalho.
Andrezza R. Menezes
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